A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Autores

  • Danaila Martins da Silva Faculdade Fidelis
  • Michele Sampaio da Silva Faculdade Fidelis
  • Beatriz Maria Zoppo Faculdade Fidelis

DOI:

https://doi.org/10.53546/2674-5593.cog.2024.98

Palavras-chave:

Psicomotricidade, Transtorno do Espectro Autista, Classes Regulares

Resumo

A criança com Transtorno do Espectro Autista é uma realidade vigente nas classes regulares. Portanto, muito se tem defendido sobre a inserção desses estudantes no meio escolar e seus benefícios para o seu desenvolvimento. O trabalho com a psicomotricidade em sala de aula pode contribuir para maior controle do corpo por meio da atuação da motricidade, da mente e da afetividade, atuando ainda como profilaxia e diminuição dos déficits de comunicação, aumentando as habilidades das crianças autistas para serem inseridas no contexto social. Nesse viés, esta pesquisa tem como objetivo investigar o que as pesquisas retratam sobre a psicomotricidade abordada com crianças que apresentam Transtorno do Espectro Autista. Dessa forma, realizou-se uma pesquisa do tipo estado da arte sobre a temática. Como resultado, percebeu-se que a psicomotricidade ainda é trabalhada de forma incipiente nas classes regulares no Brasil e que sua utilização é mais evidente em sessões terapêuticas.

Referências

ALMEIDA, G. P. Teoria e prática em psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 6. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

ANDRADE, M. P. Autismo e integração sensorial: a intervenção psicomotora como um instrumento facilitador no atendimento de crianças e adolescentes autistas. Dissertação (Mestrado em Aspectos sócio-culturais do movimento humano, aspectos biodinâmicos do movimento humano) - Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 94f., 2012.

BARRETO, S. J. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000.

BATISTA, M. I. B. Em tempos de infâncias aprisionadas e crianças privatizadas, o que fazer? Associação Brasileira de Psicomotricidade, 2019. Disponível em: https://psicomotricidade.com.br/em-tempos-de-infancias-aprisionadas-e-criancas-privatizadas-o-que-fazer/. Acesso em: 23 de set. de 2020.

BENJAMIM, E. E. R. B. Efeitos do programa de intervenção da psicomotricidade relacional no meio aquático sobre o comportamento social em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 92f., 2018.

BLUMER, C. A educação musical aliada à clínica psicomotora e as construções simbólicas no trabalho com pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Dissertação (Mestrado em Música) - Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 81f., 2018.

BRASIL. Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília, DF, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso em: 28 abr. 2021.

BRASIL. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 28 abr. 2021.

BROWN, A. S. et al. Maternal thyroidautoantibodyandelevated risk of autism in a nationalbirthcohort. In: Progress in Neuro-Psychopharmacology and Biological Psychiatry, v. 57, p. 86-92, 2015.

BUENO, J. M. Psicomotricidade: teoria e prática: da escola à aquática. São Paulo: Cortez, 2013.

CARVALHO, E. M. R. Tendências da Educação Psicomotora sob o enfoque walloniano. In: Psicologia Ciência e Profissão, v. 23, n. 3, p. 84-89, 2003.

CORNELSEN, S. Uma criança autista e sua trajetória na inclusão escolar por meio da psicomotricidade relacional. Dissertação (Mestrado em Educação) - Departamento de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 200f., 2007.

CRUZ, F. Q. F. Equoterapia educacional: um aporte colaborativo na inclusão da criança com transtorno do espectro autista na escola. Dissertação (Mestrado em Educação Agrícola) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 119f., 2016.

CUNHA, E. Autismo e inclusão: Psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Rio de Janeiro: Wak, 2019.

DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FALCÃO, H.; BARRETO, M. Breve Histórico Da Psicomotricidade. In: Ensino, Saúde e Ambiente, v. 2, n. 2, 2009.

FERREIRA, A. C. D. Efeitos de sessões de psicomotricidade relacional sobre o perfil das habilidades motoras e controle postural em indivíduo com transtorno do espectro autista. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 76f, 2016.

FIN, G.; BARRETO, D. B. M. Avaliação motora de crianças com indicadores de dificuldades no aprendizado escolar, no município de Fraiburgo, Santa Catarina. In: Unoesc & Ciência - ACBS, v. 1, n. 1, p. 5-12, jan./jun. 2010.

FONSECA, V. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

FOURAUX, C. G. S. Desenvolvimento psicomotor da criança com Transtorno do Eespectro Autista na Equoterapia: diálogo da Educação Física com a Psicologia. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 74f, 2017.

GONÇALVES, F. Psicomotricidade e educação física: Quem quer brincar põe o dedo aqui. São Paulo: Cultural RBL, 2010.

GUSI, E. G. B. A psicomotricidade relacional na educação infantil: benefícios da prática. In: Simpósio Nacional de Educação, II, 2010, Cascavel/PR.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Básica 2018. Brasília: Ineo, 2019. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica. Acesso em: 23 abr. 2021.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Básica 2019. Brasília: Ineo, 2020. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica. Acesso em: 23 abr. 2021.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Básica 2020. Brasília: Ineo, 2021. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica. Acesso em: 23 abr. 2021.

KABARITE, A.; MATTOS, V. Psicomotricidade em grupo: O método growing up como recurso de intervenção terapêutica. Rio de Janeiro: Wak ,2014.

LAPIERRE, A.; LAPIERRE, A. O adulto diante da criança de 0 a 3 anos: Psicomotricidade relacional e a formação da personalidade. Curitiba: UFPR, 2002.

LE BOULCH, J. O Desenvolvimento Psicomotor: do nascimento até os 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.

LOVAS, O. I. Behavioral Treatment and Normal Educational and Intellectual Functioning in Young Autistic Children. In: Journal of Consulting and Clinical Psychology, v. 55, n. 1, p. 3-9, 1987.

LOVISARO, M. A psicomotricidade aplicada na escola: Guia prático de prevenção das dificuldades da aprendizagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2019.

MACHADO, M. L. S. Educação e terapia da criança autista: uma abordagem pela via corporal. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Escola de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 232 p., 2001.

MEDEIROS, J. C. Planejamento de ações manipulativas de crianças com baixa visão e visão normal. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 73 p., 2014.

MEIRA, M. E. M. Para uma crítica da medicalização na educação. In: Psicologia Escolar e Educacional, v. 16, n. 1, p. 136-142, jan./jun. 2012.

MEUR, A. & STAES, L. Psicomotricidade: Educação e Reeducação. São Paulo: Manole, 1984.

NEGRINE, A. Fontes epistemológicas da psicomotricidade. In: NEGRINE, A. Aprendizagem e desenvolvimento infantil: psicomotricidade alternativa pedagógica. Porto Alegre: Palloti, 1995. P.33-74.

NUNES, D. R. D. P.; AZEVEDO, M. Q. O. DE; SCHIMIDT, C. Inclusão educacional de pessoas com Autismo no Brasil: uma revisão da literatura. In: Revista Educação Especial, v. 26, n. 47, p. 557-572, 2013.

OLIVEIRA, G. C. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis: Vozes, 1997.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA [UNESCO]. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.

ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As Pesquisas Denominadas Do Tipo “Estado Da Arte” Em Educação. In: Revista Diálogo Educacional, v. 6, n. 19, p. 37-50, 2006.

ROSÁRIO, N. M. (2006). Mundo contemporâneo: corpo em metamorphose. [versão online]. Disponível em: http://www.comunica.unisinos.br/semiotica/nisia_semiotica/conteudos/corpo.htm. Acesso em: 01 jun. 2021.

SILVA, E. C. Ensino de relações espaciais de direita e esquerda para indivíduos com autismo e deficiência intelectual. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 74 p., 2016.

SIMEÃO, D. L. O. Os efeitos do programa de intervenção da psicomotricidade relacional com a criança autista na construção das interações sociais. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 50 p., 2016.

THIERS, S. Sociopsicomotricidade Ramain‐Thiers: uma leitura emocional, corporal e social. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

WING, L. (1991). The relationship between Asperger’s syndrome and Kanner’s autism. In: Frith U. (Ed.). Autism and Asperger syndrome. Londres: Cambridge University Press.

ZANOLLA, T. A. et al. Causas genéticas, epigenéticas e ambientais do transtorno do espectro autista. In: Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, v. 15, n. 2, p. 29-42, 2015.

Downloads

Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Artigos